
Em busca pela informação, entrevistamos várias pessoas, mas sentimos que faltava a matéria perfeita. Até que encontramos Jamaicou Soares Silva, de 25 anos, morador da comunidade do Belém, que fica em frente à ala norte do Engenhão. Ele estava vendendo bebidas.
O estádio Engenhão trouxe alguma melhoria para a vida da comunidade?
“Sinceramente, nenhum tipo de melhoria para comunidade. Só prejudicam mais a nossa comunidade, todo o lixo da obra do estádio foi colocado no terreno baldio atrás das casas dos moradores”, protesta Jamaicou.
“Nenhum tipo de melhoria como urbanização, construção de novas casas, criou um ambiente para proliferação de ratos, lacraias, baratas, mosquitos e outros.” Deixaram todo o lixo no terreno baldio, e cercaram com um com cadeado, isolando assim a comunidade.
“Existem trezentas famílias que vivem nessas condições. Enquanto em frente à comunidade do Belém há muito luxo e glamour, a comunidade vive uma realidade totalmente diferente.”
(Por Nara Grayce Correia da Silva. Foto por Mauricio Costa)
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