quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Vidas opostas no Parapan

A equipe Maré ComunicAtiva sai às ruas com destino ao Parque Aquático Maria Lenk. Objetivo: entrevistar o nadador do Parapan e o mais veloz do mundo, Clodoaldo Silva. Enfrentamos uma fila muito grande, ao entrarmos no parque, encontramos o público bem animado com os nadadores que estavam competindo em busca de medalha. Quando o Furacão entrou com os outros atletas, a torcida brasileira foi ao êxtase total, com muitas vibrações positivas para o furacão Clodoaldo.

O Maré ComunicAtiva entra em ação: estávamos na arquipancada, a entrevista não foi possível, mas conseguimos conquistar vídeos e fotos com a demonstração de superação e força de vontade. Recorde mundial e medalha de outro para Clodoaldo. Os atletas parapan-americanos são exemplo de vida para todas as pessoas do planeta Terra.

Na volta pra casa, encontrei no ônibus Francisco Soares dos Santos, 28 anos, morador de São Paulo e portador de deficiência física. Ele me disse que no Parapan rolou o preconceito porque a entrada foi grátis, e o mesmo não aconteceu no Pan. Isso, pelo menos, segundo ele, serviu para divulgar o esporte no Brasil, onde é pouco reconhecido. Ele também é atleta, pratica remo e voleibol profissional, patrocinado por várias organizações não- governamentais. “Foi uma conquista dos deficientes e do esporte. Falta incentivo e respeito dos governantes do Brasil.”
por Flávio Heringer Queiróz.

Um comentário:

Anônimo disse...

amigos sou estudante de jornalismo no ceará e acho interessante essa iniciativa. O meu projeto de conclusão de curso é sobre a periferia como papel direto nas comunicações populares e culturais, posso contar com o apoio da ONG no meu trabalho?
abraços e boa sorte.
meu e-mail: vicentejornalismo@gmail.com